Neste frio que nos enregela o ser. Nesta eterna noite invernal, Os imortais por aqui vagueiam rasgando as ondas dos mares infestados de adversidades. Orgulhosamente observando o horizonte, Como que aguardando impacientemente o momento da derradeira batalha. O conflito que os levará para o local onde deveriam estar à muito, E onde para sempre quererão permanecer. Para se juntarem aos mortos, Atravessarão o rio interminável. Ali a desolação é real, E o seu coração eternamente negro. Para além dos portais cósmicos, As trevas são a luz, E a morte a vida. - Senhor meu!!! Soberano de todos os triunfos, Acolhei as almas dos imortais à muito desamparados. A chuva que sobre eles se abate será a purificadora de todas as bondades. A sua vontade será a praga que condenará todas as colheitas. Nem o sacrifício aos seus Deuses salvará os mortais. Belial a ninguém reconhece o perdão. Nesta era em que as flores pereceram pelo fogo, E toda a beleza foi amputada à nascença sob os designios da besta, As hordes de Arcanjos infernais varrerão todo o universo libertando todos da subjugação divina. O Deus de Caim está perdido. Outrora reinou ignorando os ensinamentos da divindade criadora do nada de onde surgiu algo -.